sexta-feira, 23 de outubro de 2009



Quanto tempo já passou, e eu me proibia a falar sobre isso.
Mas todos têm suas recaídas, e é impossível não falar daquilo que ainda toma conta da minha mente.
Ainda me lembro da primeira palavra, é como se fosse ontem, e me recuso a pensar na ultima, que fez com que a primeira se tornasse um mito.
Não sei o que devo sentir, pois não sei o que você esta sentindo, mas seria mentira se eu dissesse que não sinto mais a sua falta.
Estava pensando em como você esta, o que anda fazendo, e se em algum dia se perguntou o mesmo em relação a mim.
Bom, ainda te espero.
Com o futuro nas mãos e com o passado guardado no bolso...

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Olho para a porta e imagino você entrando, você olha pra todos e me procura, quando me acha você sorri e seus olhos brilham, eu surpresa levanto e acabo tropeçando por não estar acreditando, vamos ao nosso encontro e nos abraçamos, ficamos longos segundos ali, sentindo o perfume um do outro e com o silencio suspiramos fundo, nos soltamos, mas com vontade de ficar ali abraçados, com suas mãos você segura o meu rosto olha nos meus olhos e diz que me ama, me beija com cuidado, e faz com que nosso primeiro beijo seja perfeito.
É, eu imagino, mesmo sabendo que você não irá entrar por aquela porta.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Insônia.



Praga essa que no lugar do sono vem as dúvidas, as perguntas, e as horas tentando achar as respostas.
Isso faz com que eu passe horas fugindo de mim mesma.
Perdida em minha cama me reviro a cada segundo, não encontro a posição ideal, que me deixe confortável. Mesmo com os olhos pesados e com a mente pedindo descanso, nada de sono.
Quem sabe tentar na moda antiga, contar até cem, ou até mesmo carneirinhos, nem isso adianta, os números somem e só me aparecem palavras.
Sim, palavras, e que obviamente seguida de um ponto de interrogação me deixam em pura agonia.
Vou apagar a luz, e fechar os olhos, quem sabe a escuridão me traga de volta o sono que um dia alguém tomou de mim.

Inocentes.


Somos culpados pelos nossos erros
Mas erramos por querer acertar
Somos cheios de defeitos
E amamos sem saber o que é amar

Se erramos, o passado, queremos mudar
Do futuro desistimos
O desanimo faz com que não queiramos continuar.

A vida entristeci, o amor perde o valor
Esquecemos do mundo
Só pensamos na nossa dor.

Temos mentes independentes
Mas quando se trata de amor
Somos todos inocentes.

sábado, 3 de outubro de 2009



Deitada aqui olhando pro teto branco, não encontro motivos para me levantar, a não ser para ver se você esta falando comigo, mas não, mas mesmo assim me levanto.
Se passa mil coisas na minha cabeça, e todas elas com uma pergunta, brinco de criar respostas a tudo aquilo que ninguém sabe de certo o que significa.
Fecho os olhos, tento dormir, mas nem isso consigo, ando pela casa a procura do que fazer, e nada encontro, vejo alguns vídeos engraçados e dou risadas, mas não são as mais convincentes.
Procuro novas pessoas, mas nenhuma me da o prazer que procuro.
Olho para um lado e para o outro, e não encontro nada de interessante.
Cabeça vazia, sem nada pra sentir, musica tocando, mas nem estou com vontade de ouvir.
Tento ler, mas não consigo me concentrar em palavras que se unem pra se transformar em uma historia.
Posso chamar isso de tédio? Não.
Posso dizer que essa é a falta que você me faz.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

É só o querer.


Se eu pudesse, poder não posso, mas querer é um poder que tenho.
Então ta, eu quero.
Eu quero que o assassino ame a vitima, eu quero que o ladrão ame suas coisas e não as dos outros, que o seqüestrador ame o refém, eu quero que o rico ame o pobre, que a arma ame a paz, que a tristeza ame a alegria, que a solidão ame a companhia, que a mentira ame a verdade, eu quero que as pessoas amem a terra, que a pessoa ame o próximo, que todos amem o amor.
Não quero mudar o mundo, e sim a forma de amar.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009


Eu era aquela que queria tudo pronto, que queria todos ao meu redor, tinha o que queria, ouvia o que queria, falava o que pensava, e não o que sentia.
Não dava valor para as pessoas, não dava valor pra mim mesma. Eu era aquela que sonhava e não corria atrás dos sonhos. Já perdi a conta de tantas pessoas que passaram na minha vida, e eu apenas usava elas pra não ficar sozinha.
Sabia qual era o certo, mas fazia o errado, talvez pra chamar atenção.
Andava com as pessoas erradas, falsas, interesseiras, e que nunca olharam pra mim e disseram ‘ Você é importante na minha vida’, mas mesmo assim dizia que elas eram o máximo.
Eu errava, errava, e errava de novo, e nunca aprendia, nem sei se aprendi.
Não sabia o valor que tinha a frase ‘eu te amo’, então dizia pra qualquer um e me iludia por qualquer coisa.
Se eu não tinha, fazia as pessoas me darem, se eu tinha, queria mais e mais, e nunca ficava satisfeita.
Não sabia o que era sentimento, ou fingia que sabia.
Saudade? Pra mim era só uma palavra tosca, falava que sentia, mas não sabia o que era sentir saudade de verdade.
Amor, eu tinha por tudo e por todos, menos por mim, talvez seja por isso que errava tanto.
Hoje sei o que é dar valor, e sei quanto é bom ser valorizada.
Sou sim aquela sonhadora, que tudo o que mais quer é um final feliz, como nos contos de fadas.
Eu cresci e vi que a vida não é nada sem amar as pessoas, e sem o amor próprio.
Por que isso é o que tem de melhor.